O peso de exercer a democracia em tempos modernos!
- Karen Jamily
- 25 de abr.
- 3 min de leitura
O direito de exercer democracia é caracterizado pela garantia de pleno acesso ao poder decisório que concerne em definir qual sujeito ocupará o cargo representativo do povo.Entretanto, o poder democrático é distribuído nas mãos do povo, que o exerce por meio da democracia partidária, no qual é realizado através da participação política, de forma ativa e efetiva, sendo necessário que haja a garantia dos mecanismos que promovem a representatividade eleitoral de forma igualitária. Esse ato é assegurado a partir de um representante do povo que é eleito para exercer o poder diretivo, no qual ele torna-se responsável por atos políticos e deverá tomar as decisões para o povo que o elegeu.
O modelo de representatividade presente no sistema brasileiro é constituído por meio do poder democrático. Essa estruturação política consagra que seja realizado a representatividade das decisões constitutivas dos eixos políticos, sendo um poder assegurado pela Constituição Federal e por atos normativos. Sob esse viés, a palavra democracia possui origem grega, teve o seu surgimento nas cidades-estados de Atenas, denominado na Grécia Antiga pelo termo “demokracia”, que é definido como “governo do povo”. Desse modo, conforme a formação histórica da origem do termo democracia, até os dias atuais, o poder democrático pertence ao povo e assim todo poder emana do povo e evidentemente é direcionado à aplicação de direitos e políticas sociais para o governo desse povo. Nesse sentido, quando abordamos a sua definição de forma geral, podemos definir que ele é um poder o qual estabelece a participação civil por meio daqueles nomeados pelo povo para exercerem um papel social, tendo como principal função representar os cidadãos, de forma que seja estabelecida a decisão geral por meio do posicionamento apenas de um, os quais são nomeados como representantes políticos, ou melhor, políticos que possuem poder de representar. Assim se cumpre o paradigma do poder da democracia, o qual demarca a preeminência do direito democrático de participar e exercer o direito de votar e ser votado.
Nessa perspectiva, o cidadão, por ter uma liberdade diretiva para decidir quem será o seu representante perante as decisões do povo, é consolidado que, para realizar a tomada de decisões definitivas, tais como: a aplicação de políticas públicas perante a sociedade civil, promover e garantir a efetividade dos princípios, da liberdade e da soberania popular, quanto formatar melhorias para os cidadãos, além de garantir o desenvolvimento e o bem-estar social das gerações presentes e futuras, entre outros fatores, essas decisões e aplicações políticas e sociais dependem de uma boa gestão do poder que é dotado nas mãos do representante da sociedade.
Assim, consolida que todas decisões que são tomadas devem seguir o objetivo de garantir que as dependências do povo sejam cumpridas e estabelecidas como prioridade das políticas sociais do governo.
Portanto, o poder de exercer democracia não limita-se apenas ao marco de construir e projetar decisões de qualquer maneira, sem que haja a efetiva participação dos cidadãos, sendo que o texto constitucional de 1988 resguarda as prerrogativas e direitos de como exercer a democracia, preservando e defendendo as liberdades partidárias e os direitos de exercer a participação por meio do voto de cada cidadão. O peso de exercer a democracia é evidenciado nas escolhas que são efetuadas no momento de eleição do representante do povo, pois, ao eleger um representante, está direcionando quem irá aplicar e efetivar os objetivos almejados pela sociedade civil.
O peso que é gerado ao realizar o exercício do voto é caracterizado por esse fator social, sendo relacionado ao seguinte questionamento: para quem os cidadãos direcionam o poder diretivo da tomada de decisões nos tempos modernos?
Essa pergunta possui um cunho reflexivo, pois, quando paramos para refletir quem queremos eleger, isso poderá diminuir o peso de exercer a democracia e pode direcionar para a tomada de decisão correta e quem eleger para que seja alcançado o objetivo social. Logo, não há uma resposta correta e nem um modelo padronizado para diminuir os efeitos que esta reflexão causa quando é realizada, pois cada indivíduo possui uma necessidade diferente e incisiva, no qual para alcançar e constituir todos os objetivos seria impossível. Porém, por meio da conscientização de como exercer, para quem e em qual representante votar, quais são os objetivos que o cidadão almeja alcançar, isso facilitará o exercício do poder democrático.
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